Os executivos de algumas das maiores empresas ligadas a tecnologia se manifestaram contra o anúncio do presidente norte americano sobre dificultar ainda mais a vida dos refugiados nos EUA.

O Facebook, Twitter, Microsoft, Uber, Google, Apple, Netflix e Airbnb expuseram sua insatisfação sobre a medida tomada pelo atual presidente.

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, escreveu em sua rede social que tanto ele quanto sua esposa são decentes de imigrantes.

Em um trecho do que Zuckerberg postou diz assim: “Devemos manter as portas abertas para os refugiados e aqueles que precisam de ajuda. Isso é o que somos”.

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Tim Cook, CEO da Apple, afirma que a Apple não existiria sem a imigração. Em e-mail mandado para seus funcionários o manda chuva da Apple usou uma citação de Martin Luther King: “Podemos ter vindo em diferentes navios, mas estamos no mesmo barco agora”.

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Sundar Pichai, CEO do Google, encerra seu comunicado feito para o Bloomberg e o Wall Street Journal dizendo: “Estamos preocupados com o impacto desta ordem e quaisquer propostas que possam impor restrições aos Googlers e suas famílias, ou que criem barreiras para trazer grandes talentos aos EUA. Sempre nos manifestamos publicamente sobre questões de imigração e continuaremos a fazê-lo”.

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Satya Nadella, CEO da Microsoft, através de uma publicação do LinkedIn afirma que: “Como imigrante e como CEO, eu já experimentei e vi o impacto positivo que a imigração tem sobre a nossa empresa, para o país e para o mundo. Continuaremos a defender este importante tópico”.

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Reed Hastings, CEO da Netflix, fez um post no Facebook dizendo o seguinte: “As ações de Trump estão ferindo funcionários da Netflix ao redor do mundo, e são tão anti-americanas que afetam a todos nós. Pior, estas ações vão tornar a América menos segura (através do ódio e da perda de aliados) em vez de mais segura. Uma semana muito triste, e a vida de mais de 600 mil Sonhadores aqui na América fica sob ameaça iminente. É tempo de juntar forças para proteger os valores americanos de liberdade e oportunidade”.

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Jack Dorsey, CEO Twitter, também se pronunciou através de rede social: “O impacto humanitário e econômico da Ordem Executiva é real e perturbador. Nós nos beneficiamos daquilo que os refugiados e os imigrantes trazem para os EUA. O Twitter é feito por imigrantes de todas as religiões. Nós estamos com eles, sempre”.

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Travis Kalanick, CEO do Uber, mandou e-mail para todos os seus funcionários. Um trecho desse e-mail diz o seguinte: “Enquanto cada governo tem seus próprios controles de imigração, permitindo que pessoas de todo o mundo possam vir aqui e fazer da América sua casa, isso tem sido em grande parte a política dos EUA desde a sua fundação. Isso significa que essa proibição afetará muitas pessoas inocentes. Uma questão que levantarei na próxima sexta-feira quando eu for a Washington para a primeira reunião do grupo de consultores de negócios do presidente Trump”.

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Brian Chesky, CEO do Airbnb, afirmou através do Twitter que sua empresa está disponibilizando alojamentos gratuitos para refugiados e qualquer pessoa que não for permitida no país. O CEO ainda deixa um convite para que outras empresas se juntem a ele e disponibilizem alojamentos também.

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Fonte: UOL