Para colmatar a necessidade de ter, de forma permanente e interrupta (independentemente das falhas do sistema), acesso à informação, foram criados os sistemas de alta disponibilidade para dados.

Sumariamente, nestes sistemas ligam-se dois ou mais servidores, através de software específico, para que quando, e se, um deles falhar, o(s) outro(s) possa(m) continuar a trabalhar autonomamente, dispensando o processador avariado até quer seja reparado, não havendo nunca paragens imputáveis a problemas de hardware ao nível dos servidores. A estes sistemas chamou-se clusters.

Entre outras, o cluster oferece três importantes vantagens para o utilizador, sobre os sistemas clássicos normais;

  • Alta disponibilidade – continua a fornecer-nos um serviço, mesmo durante uma falha de software de sistema ou de hardware;
  • Aumento de escalabilidade – permite-nos acrescentar novos componentes conforme o aumento da carga do sistema;
  • Simplificação da tarefa de administração – permite que o administrador do sistema faça a gestão de todo um grupo como se de um só sistema se tratasse.
  1. Pfister, em In Search of Clusters, define o cluster como “sistema paralelo ou distribuído que consiste num conjunto de computadores interligados, que é usado como um só recurso unificado.” No geral, o objetivo de um cluster é tornar possível a partilha da carga de processamento por vários sistemas, automática e independentemente do utilizador ou administrador. Caso algum componente do sistema, hardware ou software, falhe, o utilizador poderá ver a performance temporariamente degradada, mas não perderá o acesso ao serviço.